CAMPEONATO NACIONAL DA 2ª DIVISÃO- 18ª JORNADA
FC ESTREMOZ 3 UNIÃO 6
LUTA PELA MANUTENÇÃO
Num jogo entre equipas com o mesmo objectivo, a manutenção, e separadas à priori por apenas 5 pontos, previa-se um jogo renhido e com incerteza no resultado até final.
Na realidade, a equipa forasteira controlou quase sempre o jogo, pecando apenas por alguma falta de eficácia na hora do “golo”. Assim, foi com normalidade que aos 9 minutos Rui Alves abre o marcador com um golo revelador da sua grande técnica individual, fazendo passar a bola entre as pernas do defesa, esticando-se depois para com a ponta do stick fazer passar a bola por cima do guarda-redes, isto já dentro da área em zona frontal.
Durante mais de 10 minutos o União foi criando sempre maior número de oportunidades de golo, mas não concretizava.
Como diz o ditado, quem não marca sofre, e foi o que aconteceu quando numa desatenção da defesa aos 22 minutos Vítor Caldeira “aparece” sozinho junto ao poste direito da baliza a desviar a bola para o fundo da baliza, obtendo assim o empate, resultado que se verificou no final da primeira parte.
No reatamento o jogo iniciou-se com a mesma toada, e Rui Alves aos 8 minutos a fazer o segundo golo.
Até cerca de 5 minutos do final do jogo as duas equipas jogavam taco a taco, com iniciativas perigosas de ambos os lados, mas com a defesa unionista e o guarda-redes Káka a conseguirem deixar no ar a sensação de impotência dos Estremocenses para fazer golo, ao mesmo tempo que o União perdia mais oportunidades.
A partir dos 20 minutos assistiu-se então a algo que só o hóquei pode proporcionar; 6 golos!
Zé Miguel Boavida faz o terceiro golo aos 21 minutos, mas quase na jogada de resposta José Lameira faz o segundo do Estremoz.
Ainda os apoiantes da equipa da casa festejavam esse golo, e o mesmo jogador empata a partida, levando ao rubro o ambiente do pavilhão.
A partir deste momento a equipa da casa lança-se deliberadamente ao ataque na tentativa de alcançar a vitória, mas fá-lo usando e abusando de jogadas individuais e descurando demasiado a sua defesa. Veio então ao de cima uma maior experiência da equipa do União, que com classe e determinação aproveita o balanceamento ofensivo do adversário e faz mais 3 golos, o quarto e o quinto por Rui Alves e o sexto por Pedro Brazete, fixando assim o resultado final em 3 – 6.
Em jeito de resumo podemos adiantar que foi um jogo em que os atletas das duas equipas deixaram tudo o que tinham em campo, mas de uma forma geral notou-se uma superior qualidade de jogo da equipa forasteira, a justificar plenamente o resultado.
Uma última palavra para os adeptos unionistas que compareceram ainda em maior número que em Nafarros, apesar de terem uma tarefa mais complicada porque os estremocences eram em mais quantidade e também muito ruidosos.
Mas a união faz a força e o incentivo por vezes solicitado pela equipa foi sempre correspondido pelos adeptos e vice-versa, notando-se um espírito de entreajuda e de “sofrimento” de ambos os lados que possibilitaram esta brilhante vitória.
O União alinhou de início com Káka (GR), Rui Alves (4), Pedro Brazete (1), Mendes e Daniel Noronha. Jogaram ainda Zé Miguel Boavida (1) e Bruno Carvalho (Cap.). Suplentes não utilizados, Guilherme Noronha (GR), Xiquinho e David Raposo.
Terinador António Vicente, delegado ao cronómetro Camarinhas, delegada Dionísia e massagista Jorge Flores.
crónica de Luis Brízida
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